Maior artilheiro da história do clube se despede do Etihad Stadium

O atacante argentino entra em campo pela última vez com a camisa do City no Etihad Stadium neste domingo, quando o City recebe o Everton pela rodada final da Premier League.

E se os torcedores carregam um sentimento de gratidão pelo Kun, ele diz que é ele quem tem que agradecer a eles pela sua recepção e pelo apoio que recebeu.

“Minha mensagem aos torcedores é: obrigado”, declarou. “Obrigado por sempre me apoiarem.”

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“Quando você sente o amor dos torcedores, tudofica mais fácil. É o mesmo para qualquer um em qualquer trabalho. Se acreditam em você, você vai melhor. Eu devo a muitas pessoas nesse clube e tenho que agradecer.”

“Eu lembro de jogos em que joguei mal, realmente mal - e era incrível ver a torcida sempre comigo. Lembro deles gritando meu nome. Espero que eles aproveitem esse momento.”

“Eu sempre senti respeito, inclusive dos torcedores do Manchester United. Saio para jantar e sempre me respeitam.”

“Isso me deixa muito, muito feliz, porque sei que dei meu máximo a eles. Conheci muitos torcedores que são fanáticos pelo clube, com tatuagens, e eu entendo esse tipo de torcida para um clube como esse.”

“Quando cheguei aqui, não esperava que as coisas fossem correr tão bem, porque eu era reserva no Atlético de Madri.”

“Quando comecei a chegar aqui, eu era um 9. As coisas foram muito bem. Eu não esperava, mas comecei a me sentir confortável e meus companheiros me ajudaram muito.”

“Agora, olhando para os números, eu só penso ‘wow’. No começo, não pensava muito nisso, mas agora estou feliz pelo que alcancei pelo clube.”

“Ganhamos muitos jogos. Eu saio me sentindo muito satisfeito com o que conquistei. Nos últimos jogos, farei meu melhor para que possa sair por cima.”

“Vou sentir falta da chuva, com certeza. Quando cheguei aqui, eles me avisaram sobre o tempo. Todo mundo me disse que chovia muito e que o tempo nunca estava bom. Mas eu pensei ‘ué, nós só precisamos treinar e jogar mesmo.’

“Não faz diferença se chove. Os jogadores também reclamam se está calor. Eu não entendo por que eles falam sempre do tempo ruim.”

“É por isso que estou aqui há 10 anos. Se eu não gostasse do clima aqui, teria saído antes. Tenho que jogar e treinar. Com chuva ou sem, não faz diferença para mim.”

“Muitas vezes estou em casa me recuperando, e na verdade, jogadores de futebol têm pouco tempo para fazer outras coisas. Você só se diverte nas férias - nós temos 15 dias ou um mês por ano. Então, não importa onde eu esteja, o clima não importa.”

“Muitos jogadores não ficam aqui pelo tempo que fiquei. Manchester sempre será uma das minhas casas. Não vou mais morar aqui, porque tenho outros planos agora, mas sempre vou me sentir em casa aqui.”

“Quero agradecer aos torcedores e espero que eles curtam o tempo que sobra com os jogadores que temos aqui.”

Apesar dos inúmeros gols, o argentino nunca vai esquecer de seu maior momento pelo City: o gol marcado aos 93 minutos e 20 segundos diante do Queens Park Rangers, que nos deu o título na última rodada da Premier League 2011/12.

“É a melhor memória que eu tenho na minha cabeça. Não acho que vai acontecer de novo em outro país, ou mesmo nesse. Não é algo que se repete.”

“Não sei se foi meu gol mais bonito, porque foi só mais um, mas é o melhor momento da minha vida. Toda vez que vejo o gol com meus amigos, ou meu filho me mostra e assisto com minha família, parece que foi ontem.”

“É muito louco, incrível. Ganhamos mais títulos depois desse, e as comemorações foram parecidas. Mas nesse ano, foi tudo muito diferente.”

“Eu lembro de quando saímos com a nossa família e fomos para a festa do clube - ainda estávamos em choque. Estávamos dizendo ‘é loucura, ganhamos a Premier League no último minuto’”.

93:20 documentary: The players

“Se eu tivesse que aconselhar um jovem - uma criança de Buenos Aires - eudiria: ‘aproveite o máximo que puder e se dê bem com seus companheiros, porque eles é que vão ficar a seu lado.’”

“Eu diria: ‘aproveite o máximo possível e, se for atacante, aproveite cada gol.’”

“Meu trabalho é jogar para o time e marcar gols quando estou na área. Foi isso que fiz a minha vida toda e aproveitei cada gol como se fosse o primeiro.”

“Como atacante, tenho uma responsabilidade. E jogando com Pep, sei que temos muita posse de bola, então vou ter muitas chances e tenho a responsabilidadede fazer gols.”

“Ele é diferente dos outros treinadores que tive no City. Acho que me tornei um jogador melhor com ele, porque ele gosta de ter a bola. Isso é fundamental para qualquer atacante, ter chances e tocar na bola.”

 

“É difícil dizer como gostaria de ser lembrado, mas não queria que os fãs lembrassem apenas do gol contra o QPR. Queroque eles lembrem dos grandes momentos que tive em jogos importantes.”