Rodrigo marcou um vital gol no final do jogo no empate 1 a 1 com o Chelsea no sábado, garantindo 1 ponto ao City depois que o ex-City Raheem Sterling colocou os visitantes na frente antes do intervalo.
Guardiola é um grande fã do astro espanhol e diz que seria mais difícil o ganharmos as taças que conquistamos sem o eixo central do time.
“Ele é um jogador inacreditável. Ele é o melhor meio-campista do mundo, de longe”, afirmou o comandante.
“É porque ele é capaz de fazer de tudo. O ritmo que ele tem, especialmente sua personalidade quando a situação vai mal, ele vai à frente para entrar na área, volta, sua habilidade de jogar curto e longo. Ele está sempre pronto.”
“Que contratação. O Manchester City contratou um jogador que é difícil entendermos o que teríamos feito nos últimos anos sem ele. Teria sido difícil.”
Apesar de ter marcado um gol contra o Chelsea, ele é mais reconhecido como como um guerreiro no centro do campo que domina o meio e impede o adversário de alcançar seu melhor ritmo.
Guardiola está mais do que ciente, talvez porque ele mesmo tenha desempenhado esse papel quando era jogador, que um volante não costuma ser visto como uma estrela tanto quanto um atacante que faz gols com frequência.
O técnico não tem problema como isso, porque entende o que Rodrigo oferece à equipe.
“Ele é [reconhecido]. Eu diria que o volante não é reconhecido como os atacantes, os camisas 10, e isso é bom.”
“Quando um volante é muito valorizado, isso não é bom. O volante tem que jogar para a equipe. Para ele e para a equipe. Eles fazem com que o time jogue.”
“Esse é o papel do volante. Todos os destaques devem ser para os caras lá na frente, que fazem gols e dão assistências, e tudo mais.”
“Mas o Rodri sempre tem a habilidade de fazer gols nos momentos importantes.”
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Essa posição de âncora, na base do meio de campo, é uma em que Rodrigo tem se destacado já faz alguns anos.
Nesta temporada, Mateo Kovacic e Bernardo Silva também têm exercido papeis de marcação no centro do campo, frequentemente ao lado de Rodrigo.
Guardiola, no entanto, não vê o versátil Kevin De Bruyne jogando nessa área com a camisa azul, apesar de sua fantástica inteligência futebolística, porque o técnico quer vê-lo causando danos aos adversários mais à frente no campo.
“Não. Ele tem que estar no último terço [do campo]”, disse o treinador quando questionado se ele gostaria de ver KDB atuando mais atrás.
“Ele não tem que defender mais atrás. Eu quero Kevin no último terço. É o talento dele. É o talento dele. O enorme talento dele é lá.”
“Quando você ataca a última parte do campo, ele pode se movimentar um pouco com liberdade, para a direita ou para a esquerda, para usar seu incrível talento.”
“Quando você cai, às vezes na hora você tem que marcar. O papel do Rodri, do Gundo na temporada passada ou do Bernardo nesta temporada, ou do Kova nesta temporada, ele não tem esse papel.
