A equipe de Pep Guardiola levantou hoje o quinto troféu de 2023 após vencer o Fluminense na final do Mundial de Clubes da FIFA.
O City foi o primeiro time inglês a conquistar a Premier League, a FA Cup, a Liga dos Campeões da UEFA, a Supercopa da UEFA e o Mundial de Clubes no mesmo ano.
O velho cântico entoado nas arquibancadas de Maine Road até o Etihad, afirmando que somos o melhor time do planeta, agora soa verdadeiro pela primeira vez em nossa história.
Faltam dois jogos da Premier League no noroeste da Inglaterra para o fim de 2023, mas o sucesso no Mundial de Clubes na Arábia Saudita também encerra nossas aventuras de viagem.
Além de nossas viagens habituais para cima e para baixo do país em busca da supremacia na Premier League, estivemos em cidades como Munique e Madri para jogos cruciais da Liga dos Campeões, bem como no Japão e na Coreia do Sul durante nossa turnê de pré-temporada.
Além disso, levantamos nossos cinco troféus em cinco grandes cidades de dois continentes, estabelecendo nossa marca como os Campeões do Mundo.
E em todos os lugares em que estivemos, os torcedores do City estiveram ao nosso lado.
O primeiro troféu foi conquistado em nossa casa, o Etihad Stadium. Depois de uma tensa disputa pelo título da Premier League com o Arsenal, a derrota deles para o Nottingham Forest em 20 de maio nos levou ao terceiro título consecutivo com três jogos de antecedência.
Isso significava que havia uma atmosfera de festa em um Etihad ensolarado no dia seguinte, quando vencemos o Chelsea por 1 a 0 e conquistamos o quinto título em seis anos.
O capitão Ilkay Gundogan foi o mestre de cerimônias – um papel com o qual ele teria que se acostumar nas próximas semanas.
13 dias depois, Manchester chegou a Londres. Os times azul e vermelho da cidade se enfrentaram na final da FA Cup em Wembley em mais um glorioso dia de verão.
Começou de forma espetacular, com Gundogan acertando um belo voleio no ângulo superior apenas 12 segundos após o pontapé inicial.
A partir daí o dia foi uma montanha-russa de emoções, com o United empatando no primeiro tempo antes de o City marcar o gol da vitória na segunda etapa.
A essa altura, a tríplice coroa estava à vista. Mas o foco de todos naquele dia era vencer nossos antigos rivais em um estádio icônico na capital do país.
Quando recebemos o segundo prêmio da temporada, o mar de camisas azuis celestes ao lado dos jogadores explodiu de alegria.
Embora a vitória tenha se tornado a norma para essa equipe sob o comando de Guardiola, qualquer um que estivesse em Wembley naquele dia não teria dúvidas de que isso não era algo garantido para os que estavam nas arquibancadas.
Uma semana depois, o City estava em Istambul.
Um encontro com o destino na metrópole turca e nossa segunda final da Liga dos Campeões da UEFA em três temporadas.
Para chegar lá, estivemos em Sevilha, Copenhague, Dortmund, Leipzig, Munique e Madri.
A equipe chegou na quinta-feira, enquanto os torcedores se deslocavam de um lado para o outro da Europa durante a semana.
Na sexta-feira, as ruas e praças estavam lotadas de torcedores do City, de Manchester e de outros lugares.
E assim chegamos ao Ataturk, na periferia da cidade, onde foi disputada a final deste ano.
As longas viagens de ônibus não conseguiram abalar o ânimo dos torcedores que esperaram uma vida inteira por esse momento.
Ao entrarem no estádio e ocuparem seus assentos, os trajes de praxe que acompanham uma ocasião como essa foram exibidos.
O nervosismo era palpável.
O que estava em jogo não era apenas o primeiro sucesso na Liga dos Campeões, mas apenas a segunda tríplice coroa na história do futebol inglês.
Talvez isso também tenha sido sentido em campo, com o City lutando para encontrar o ritmo que nos trouxera até ali.
O primeiro tempo passou e a ansiedade aumentou, mas isso só fez com que a alegria fosse ainda maior quando Rodrigo recebeu de Bernardo Silva para colocar a bola no gol e fazer história.
É um gol que será reproduzido para sempre.
O último ato de Gundogan com a camisa do City foi levantar o troféu que o clube cobiçava há tanto tempo no país em que seus pais nasceram.
A festa continuou em Istambul até o sol raiar novamente e, em seguida, voltamos a Manchester para compartilhar os três troféus com multidões de fãs nas ruas da cidade.
O sucesso na Liga dos Campeões traz duas outras oportunidades de ganhar prêmios. A Supercopa da UEFA e o Mundial de Clubes da FIFA.
No início da campanha de 2023/24, o City partiu para Atenas para jogar a Supercopa da UEFA contra o Sevilla, vencedor da Liga Europa.
Em meados de agosto, a capital grega pode ser sufocante. As temperaturas podem ultrapassar os 30 graus Celsius e a umidade não dá trégua.
Chegamos ao Estádio Karaiskakis, do Olympiacos, como campeões da Europa, depois de termos desfrutado daquela famosa noite na Turquia, pouco mais de dois meses antes.
Depois de ficar atrás no placar no primeiro tempo, um gol de Cole Palmer levou o jogo para os pênaltis.
Nas penalidades, vencemos por 5 a 4 contra o Sevilla, e mais um novo troféu foi adicionado ao nosso armário.
Por fim, nesta semana, o City esteve na Arábia Saudita para uma experiência rara.
Para competir no Mundial de Clubes, você deve primeiro vencer os melhores da Europa.
Embora Guardiola tenha vencido a competição quatro vezes – duas vezes com o Barcelona e uma vez no Bayern de Munique antes de vencer com o City – ele fez questão de enfatizar a importância de sua equipe aproveitar essa chance.
Em Jeddah, uma cidade costeira que se estende ao longo do Mar Vermelho, os melhores times de todos os seis continentes se encontraram.
Nosso primeiro obstáculo foi o time japonês Urawa Red Diamonds, campeão da Liga dos Campeões da AFC em 2022.
40.000 pessoas estiveram no Estádio King Abdullah Sports City para nos ver vencer por 3 a 0.
A atmosfera na final seguiu o mesmo ritmo, com o City novamente superando o calor e o Fluminense para o quinto e último troféu que levantaremos neste ano.
Foi uma aventura incrível pela Europa e Ásia para os torcedores, jogadores e equipe do City em 2023.
Independentemente do que 2024 trouxer, com certeza haverá muito terreno novo a ser trilhado.
