Após a vitória de virada sobre os Spurs no meio da semana com susto no primeiro tempo, o City fez uma partida ofensiva e organizada contra o Wolverhampton.

Os Blues inauguraram o placar com Erling Haaland de cabeça aos 40 minutos de jogo, após trabalharem incansavelmente na produção de jogadas perigosas.

Um pênalti em Ilkay Gundogan gerou o segundo gol do nosso camisa nove e quatro minutos depois, após uma falha de José Sá, Riyad Mahrez deixou o norueguês goleador de frente para o gol, para anotar o que foi o seu 4º hat-trick e seu 25º gol na Premier League.

o que aconteceu?

Com apenas duas mudanças desde a vitória de quinta-feira (Kevin De Bruyne no lugar de Julián Álvarez e Aymeric Laporte no lugar de Nathan Aké), a equipe de Pep Guardiola entrou em campo com a missão de entregar-se e produzir mais jogadas de perigo.

O aquecimento foi marcado por um clima positivo e harmonioso na roda do bobinho entre os reservas, pelo clássico aquecimento de intensidade da equipe principal e pelo trabalho individual de Rico Lewis com foco em passes curtos.

A energia extracampo também foi chave para a partida de hoje, Laporte e Ederson, entraram em campo com seus filhos a tiracolo.

Quando David Coote autorizou o começo da partida, vimos um City organizado na saída de bola com uma articulação muito bem trabalhada entre o setor defensivo, Rodri, Gundogan e Rico Lewis.

No ataque, Mahrez e Grealish mantiveram o grande momento que vivem, além de contarmos com a participação de Erling Haaland buscando mais o jogo fora da área.

Com uma atitude agressiva, a equipe dos Wolves tentou conter o bom futebol apresentado pelo City. Aos 14 minutos, Max Kilman, Adama Traoré e o técnico Julen Lopetengui já haviam sido advertidos com o cartão amarelo.

Aos 18 minutos de jogo a nossa primeira chance veio pelos pés do nosso camisa nove. De Bruyne notou o norueguês em uma de suas corridas para dentro da área e meteu a bola com precisão. A batida forte e rasteira de primeira foi espalmada para o meio da área por José Sá, que fez o melhor que pôde dentro das frações de segundo que teve para impedir que o City inaugurasse o placar no Etihad.

As jogadas naturalmente em todos os setores do campo, como no minuto 28 em que Jack Grealish entrou na área pela esquerda bateu cruzado para a defesa de José Sá e no minuto 32 em que Rodri mandou um foguete de fora da área que passou raspando no travessão.

Apesar de inquieto e comunicativo, nosso técnico parecia satisfeito com a ofensividade do time que trabalhou por 40 minutos insaciavelmente até que encaixaram a jogada apelona. Kevin De Bruyne recebeu a bola pela direita e cruzou com curva na medida para que Erling Haaland subisse mais alto que os defensores dos Wolves e de cabeça inaugurasse o placar no Etihad.

E se não fosse por duas defesas de dentro da pequena área do zagueiro Nathan Collins, Jack Grealish e Haaland poderiam ter marcado o nosso segundo gol ainda no primeiro tempo.

Rico Lewis, um dos principais articuladores da equipe foi substituído pelo Neerlandês Nathan Aké. E foi dele que saiu o preciso passe para Gundogan nas costas de Ruben Neves, que acabou fazendo um pênalti no meia Alemão.

A máquina de gols Haaland pegou a bola, colocou na marca da cal e após a autorização do árbitro bateu firme no canto esquerdo sem chances para o goleiro dos Wolves. Dois a zero para o City, dois gols do homem.

E a pressão seguiu. Com a marcação alta e cerrada, os jogadores do City sufocaram a defesa dos Wolves e bombardearam a sua área com cruzamentos e bolas enfiadas, até que José Sá errou um passe e a bola sobrou para Riyad Mahrez, que deu a assistência para o hat-trick do nosso máximo goleador alcançar a marca de 25 gols na temporada da Premier League e 31 gols em todas as competições.

Ovacionado pela torcida, Erling Haaland foi substituído por ninguém menos que o campeão mundial com a Argentina, Julián Álvarez. La Araña ainda tinha 30 minutos de jogo para tentar ajudar a equipe a aumentar a diferença no placar.

Quase chegamos ao quarto gol com um lançamento de Kevin De Bruyne para Riyad Mahrez, que pegou embaixo da bola para encobrir José Sá. No entanto, o assistente já assinalava impedimento do argelino.

Outras substituições vieram mais para o final do jogo, em um movimento claro de Pep com o intuito de poupar jogadores que tiveram papeis intensos nos quase 80 minutos de jogo disputados até ali, Bernardo Silva, Cole Palmer e Kalvin Phillips substituíram Kevin De Bruyne, Riyad Mahrez e Rodri.

E quando a resistência de alguns jogadores parecia chegar ao seu limite, o árbitro ergueu o braço e soprou o apito final. Essa foi a nossa 14ª vitória de 20 jogos disputados pela Premier League.

TIMES

CITY XI: Ederson, Lewis (Ake 46’), Stones, Akanji, Laporte, Rodrigo (Phillips 77’), De Bruyne (Bernardo 77’), Gundogan, Mahrez (Palmer 81’), Grealish, Haaland (Alvarez 61’)

Subs: Ortega Moreno, Walker, Dias, Cancelo.

WOLVES XI: Sa, Semedo, Collins, Kilman, Bueno (Ait-Nouri 81’), Lemina (Podence 67’), Neves, Nunes, A. Traore (Sarabia 46’), Jimenez (Cunha 46’), Hwang (Moutinho 46’)

Subs: Sarkic, Toti, Jonny, Costa

HOMEM DO JOGO

Mais uma vez Erling Haaland foi o ponto de referência dentro da área do City e anotou outro o seu quarto hat-trick e seu 25º gol na Premier League.

O QUE PRECISÁVAMOS

Na coletiva de imprensa após a virada do City sobre os Spurs por 4x2, Pep Guardiola deixou claro o seu posicionamento quanto a atitude da equipe em campo e pediu mudanças.

Em campo, a mudança veio de forma sutil. Um jogo com a cara do City, trabalhado com paciência, porém mais objetivo. Certamente a média de passes para chute a gol foi bem mais baixa e assim pudemos conquistar os três pontos em casa com o convincente placar de 3x0.

O QUE ISSO SIGNIFICA

O City reduziu a vantagem do Arsenal para dois pontos, embora os Gunners tenham dois jogos a menos.

A vitória coloca os Blues com seis pontos de vantagem sobre o Manchester United e o Newcastle United, empatados em terceiro lugar.

Ainda não jogamos as nossas duas partidas dessa temporada contra o Arsenal, o que nos coloca em posição de independência para a conquista do que pode vir a ser o nosso quinto título em seis anos.

O QUE VEM A SEGUIR

Nosso último jogo em janeiro – nosso sétimo do mês – é contra o Arsenal na Copa da Inglaterra.

Recebemos os Gunners para o pontapé inicial às 20h (UK) na sexta-feira, 27 de janeiro, no Etihad Stadium.

É um confronto da quarta rodada, depois de derrotar o Chelsea por 4 a 0 em casa na terceira rodada.

Em termos de ação da Premier League, viajamos para o norte de Londres, para encarar o Tottenham, no domingo, 5 de fevereiro, às 16h30 (UK).

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