City faz 3 a 1 sobre o West Ham na volta de Guardiola ao comando do time

Os Blues buscavam manter o aproveitamento 100% vitorioso na Premier League. E os donos da casa, também invictos no campeonato, mas atrás na classificação por causa de um empate na partida inicial contra o Bournemouth, tinham objetivo semelhante.

Tudo mudaria nos 90 minutos seguintes.

O jogo, que marcou o retorno de Pep Guardiola ao comando do City após uma cirurgia nas costas, começou quente. Logo no primeiro minuto, Foden cruzou pela direita para Haaland, mas a zaga do West Ham cortou.

Aos 3 minutos, Kyle Walker, que renovou o contrato com o City na última semana, lançou novamente para Haaland, mas a defesa fez o bloqueio.

O City pressionava muito e, após o escanteio de Foden, o que se viu foi um bate-rebate na área. Rodri tentou forte de cabeça. Areola rebateu. A bola sobrou pra Foden, que cruzou de novo. O goleiro do West Ham, mais uma vez, desviou na direção de Rodri. O camisa 16 do City chutou e a trajetória da bola foi desviada por Haaland. Soucek, embaixo do travessão, tirou de peito. Finalmente, Gvardiol teve a chance dele de cabeça e Arola, pela terceira vez, impediu o gol do Blues.

Jogando em casa, o West Ham parecia acuado. Aos 14 minutos, Doku encontrou um espaço pela esquerda e tocou para Gvardiol. O lateral chutou pro gol e a bola sobrou para Haaland, que pegou de primeira, mas ela não entrou.

A primeira chance dos Hammers veio só aos 16 minutos, em um escanteio. A cobrança de Ward-Prowse parecia rumar para um gol olímpico, mas a bola foi desviada de cabeça por Soucek. O camisa 28 do West Ham acabou ‘’ajudando’’ o City nessa jogada. 

O time de Manchester continuava pressionando, sempre próximo à pequena área do Hammers. Aos 20 minutos, Bernardo achou Foden no meio dos zagueiros, que chutou de esquerda. A bola resvalou na defesa.

Passados 25 minutos, o placar no London Stadium seguia 0 a 0. O City queria o gol. Haaland tentou um chute que foi bloqueado pela defesa. Rodri teve uma chance em seguida, e Areola impediu o gol.

Cansada de tomar sufoco em casa, a torcida do Hammers decidiu ajudar o time. A cantoria deu certo. Aos 34 minutos, Ward-Prowse achou um espaco e chutou. A bola saiu meio mastigada, e Ederson caiu para a defesa.

Mas no minuto seguinte, o meia do West Ham recebeu bem um cruzamento de Coufal e, num mergulho de cabeca, abriu o placar em Londres. 1 a 0 Hammers.

Aos 42, em um lance de craque, Doku tirou dois zagueiros da jogada e cruzou baixo na pequena área. Haaland tentou colocar pro gol, mas o camisa 27, Aguerd, salvou quase em cima da linha.

Dois minutos depois, foi a vez de Rodri tentar de fora da área, mas o chute passou pelo lado do gol de Areola.

Já nos acréscimos do 1º tempo, numa jogada perigosa, Gvardiol ergueu a perna além do considerado seguro pelo juiz. O defensor levou um amarelo.

O jogo foi para o intervalo. Na volta, os cityzens parecem ter ouvido atentamente aos conselhos de Guardiola. Logo no primeiro minuto, em mais uma jogada de agilidade, Doku recebeu na esquerda, cortou para o meio e bateu no cantinho, sem chance para Aerola. Foi o primeiro gol do belga pelo City, igualando o placar em Londres.

A pressão continuava em cima dos donos da casa. Aos 48, Alvarez cruzou e a bola foi rebatida pelo goleiro. No rebote, Gvardiol chutou forte por cima.

Aos 51 minutos, numa falta perigosa em frente ao gol do West Ham, Alvarez mirou o ângulo esquerdo de Areola. O goleiro,  já vencido no lance, viu a trave impedir o que seria um golaço do Argentino.

Dois minutos depois, Rodri levantou para Haaland, que ‘’alçou voo’’, erguendo alto a perna para chutar. Mas o goleiro adversário impediu a virada.

Os Hammers dependiam então dos contra-ataques. Aos 58 minutos, Lucas Paquetá fez um lançamento para o camisa 9, Antonio. O atacante ficou cara a cara com Ederson, e o brasileiro provou mais uma vez ser um dos melhores goleiros do mundo, impedindo o que seria o segundo gol do Hammers.

Após um escanteio do West Ham, Zouma cabeceou contra o gol do City, mas o paredão de Osasco apareceu bem mais uma vez.

As substituições começaram. O West Ham trocou Antonio e Alvarez por Kudus e Benrahma. Na sequência, Guardiola optou tirar Foden para dar ao português Matheus Nunes o prazer de estrear em um grande desafio para o City.

No contra-ataque do Hammers, Walker provou ser mais uma vez uma barreira difícil de ultrapassar, impedindo a chance do time londrino.

Aos 75 minutos, Alvarez inteligentemente levantou a bola para Bernardo, que foi ligeiro. Erguendo a perna, tirou Areola da jogada com um toque, e virou o jogo para o City. 2 a 1 pro Blues.

Mesmo na frente no placar, Guardiola não estava satisfeito, e instruia os jogadores com intensidade.

Aos 81 minutos, Walker ganhou na velocidade da defesa do West Ham e cruzou lindamente para Haaland, que ficou cara a cara com o gol. Areola, mais uma vez, conseguiu parar o cometa norueguês – pela última vez.

Quatro minutos depois, em um esforço coletivo do City, Bernardo correu pela direita, tocou para o Haaland que, finalmente, achou o caminho do gol. 3 a 1 City.

Guardiola passou a administrar o tempo. Trocou o camisa 11, Doku, e colocou Sergio Gomez em campo. Minutos depois, optou por tirar Haaland e Gvardiol para a entrada de Rico-Lewis e Ake.

Com 69% de posse de bola e 29 chutes a gol, o City se mostrou superior ao rival, mesmo fora de casa.

O jogo terminou em Londres não só com a invencibilidade mantida pelos Blues, mas também com uma atuação ensolarada, daquelas todos os amantes do futebol gostam de assistir.