O documentário narra um ano como nenhum outro para o fabuloso jovem atacante e será lançado esta tarde às 17h (Reino Unido).
Antes de ser lançado, analisamos 10 coisas que aprendemos ao assisti-lo.
JULIAN ALVAREZ: STANDING ALONE
1] Credenciais em crescimento
O nome que estava na boca de todos no verão de 2022, quando nossas novas contratações chegaram para a sessão de fotos promocional, era Erling Haaland.
Haaland era a propriedade mais quente do futebol mundial e chegou ao CFA com uma segurança que explicava o que estava por vir quando ele quebrou recorde após recorde em nosso caminho para o Treble.
Ao lado dele estava Stefan Ortega Moreno, um goleiro alemão confiante que estava interessado em proporcionar competição para Ederson entre as traves.
Junto a eles chegou… Julian Alvarez?!?
Quem era ele? Essa foi a pergunta de um milhão de dólares. E mesmo alguns de seus novos companheiros não tinham certeza.
“Não”, foi a resposta de Manuel Akanji quando questionado no documentário se ele já tinha ouvido falar de Juliano Alvarez quando ele chegou.
“Eu realmente não sabia muito sobre ele”, disse Rico Lewis.
“Não sabíamos quem era Julian”, acrescentou Rodrigo.
Acho justo dizer que no final de 2023 todos conheciam o nome Julian Alvarez, depois que ele ganhou seis dos títulos de maior prestígio do futebol mundial, escrevendo seu nome nos livros de história como o único jogador a vencer a Copa do Mundo e o Treble.
2] TRABALHO SEDENTO
Julian Alvarez adora aproveitar o tempo com um companheiro após o treino.
Mas não é um amigo. É uma bebida!
Veja bem, o mate é uma bebida de ervas com infusão de cafeína da América do Sul.
É servido em cuia e você bebe com bomba – ou canudo de metal.
Alvarez também tem uma seleção de copos especiais em sua casa em Manchester.
A parte superior de um deles mostra uma escultura dele comemorando seu gol de “aranha”, enquanto outro apresenta gravuras dos troféus da Libertadores, Liga dos Campeões, Copa América, Finalíssima e Copa do Mundo.
Beberemos por isso!
3] ORIGEM DO HOMEM-ARANHA
Julian Alvarez é conhecido como “A Aranha”.
Mas por quê? Bem, é muito simples, na verdade.
Quando ele era um jovem talento emergente no Atlético Calchin, seu jogo de pés em campo com a bola era tão rápido que torcedores, jogadores e treinadores pensavam que ele tinha mais do que duas pernas.
Quando ele se mudou para o River Plate, porém, seus novos companheiros o chamaram de “Juli”.
Mas o apelido de La Arana voltou quando um companheiro de equipe sugeriu que ele fizesse a celebração da aranha da qual se tornou sinônimo quando marcasse seu próximo gol.
O resto, como dizem, é história.
Sergio Aguero, outro dos nossos Blues argentinos, leva o apelido um passo adiante, referindo-se a Alvarez como “a aranha que morde” por causa de sua forma devastadora na frente do gol desde que ingressou no City no verão de 2022.
4] ORGULHO DA CIDADE NATAL
A admiração que o povo de Calchin tem por Julian Alvarez aparece alto e claro neste documentário.
“Aqui em Calchin não sei se somos torcedores de algum clube, mas somos torcedores de La Arana”, diz o amigo de infância Santiago Masera.
“Para os mais pequenos, ele é um ídolo, e não conseguem acreditar que nasceu aqui, que veio de um lugar tão simples como este”, acrescenta o seu antigo professor Gerardo Coraglio.
Claudio Caon, prefeito de Calchin, resume a veneração que os 3.000 moradores têm por Alvarez quando revela: “Julian Alvarez deixou sua marca na história da nossa cidade. Ele é nosso segundo fundador”.
Palavras adoráveis.
5] MENSAGEM DE VOZ DE AGUERO
Sergio Aguero uma vez deu uma camisa autografada de Julian Alvarez – antes de perguntar ao fabuloso atacante se ele poderia ter uma.
Um espectador sortudo ganhou o prêmio ao vivo no programa online de Kun, com o artilheiro do clube forçado a enviar freneticamente uma mensagem de voz para o nosso número 19.
“Estou doando a camisa dele sem perguntar”, Kun admite rindo.
Sua mensagem foi assim: “Juli, meu querido. Homem Aranha. Teia de aranha. Escute-me. Você pode me enviar uma camisa autografada do City? E desenhe uma teia ao assiná-la. A aranha que morde”.
Alvarez então brinca que foi um desafio obter uma resposta de Aguero sobre para onde enviá-la.
6] SEM DÚVIDAS DE TXIKI
O Diretor de Futebol Txiki Begiristain revela no documentário que pode ser uma experiência assustadora para jovens estrelas quando ingressam no City por causa da infinidade de estrelas do futebol mundialmente famosas no vestiário.
Mas Begiristain diz que não demorou muito para perceber que Julian Alvarez resolveria isso perfeitamente.
Quando questionado se houve um momento em que ele soube que o atacante era a pessoa certa, ele responde: “Na primeira semana de treinamento”.
7] DE OLHO NO TEMPO
Julian Alvarez procurou o sábio conselho dos companheiros argentinos, Sergio Aguero e Nicolas Otamendi, quando surgiu a oportunidade de ingressar no City.
Ele queria saber mais sobre o clube e o treinador, Pep Guardiola.
Mas em vez disso, falaram com ele sobre o tempo em Manchester!
“Eles conversaram muito sobre o tempo”, admite Alvarez.
“Disseram que escurece cedo. Chove quase todos os dias. E faz frio.
Tudo isso pode ser verdade, mas felizmente Alvarez estava mais interessado em medalhas do que em meteorologia.
8] VIDENTE
A primeira entrevista de verdade de Julian Alvarez ocorreu em junho de 2011, depois de ele ter marcado três gols pelo seu time, o Atlético Calchin.
O jornalista Josué Murua perguntou ao jovem atacante qual era o seu maior sonho futebolístico.
Alvarez respondeu sem hesitação: ‘Jogar uma Copa do Mundo.’
Ele perguntou quem era seu ídolo do futebol.
Ele respondeu: ‘Messi’.
Murua conta ao documentário: “Fiquei surpreso porque esperava que ele desse uma resposta de curto prazo.
“Mas ele já tinha uma ideia clara do que queria para o seu futuro, que era disputar uma Copa do Mundo”.
O próprio Alvarez diz: “Eu tive um sonho quando era jovem. Nunca parei de pensar nisso. E então se tornou realidade”.
O jogador de 24 anos, é claro, ajudou a Argentina a vencer a Copa do Mundo de 2022, ao lado de seu herói Messi, marcando quatro gols no caminho da Albiceleste, encerrando uma espera de 36 anos pela glória no Catar.
9] TESTE REAL
Aos 11 anos, Alvarez fez um teste no Real Madrid e marcou duas vezes para ajudar o Real a vencer um prestigiado torneio juvenil durante sua passagem de um mês pelos gigantes espanhóis.
No entanto, uma mudança não se concretizou, em parte devido às restrições de idade para contratações estrangeiras na Espanha.
Dentro de alguns anos, Alvarez mudou-se para o River Plate, ingressando no clube em 2016.
Então você pode imaginar a satisfação pessoal que ele teve quando marcou no final do jogo contra o Real, na vitória por 4 a 0 sobre eles nas semifinais da Liga dos Campeões, um resultado que garantiu que chegássemos à final da competição em Istambul.
“Chegar no final daquele jogo e dar o toque final contra este gigante global que o rejeitou quando ele tinha 11 anos, que momento doce”, disse o correspondente de futebol sul-americano da BBC Sport, Tim Vickery.
10] FINAL PERFEITO
A maior parte das filmagens do documentário ocorreu antes do Mundial de Clubes da FIFA.
Naquela altura, ele havia conquistado cinco prêmios importantes – a Copa do Mundo da FIFA, a Premier League, a Copa da Inglaterra, a Liga dos Campeões da UEFA e a Supercopa Europeia.
Por isso, quando Txiki Begiristain é entrevistado, o nosso Diretor de Futebol insiste: “Ele não ganhou o Mundial de Clubes. Faltam alguns troféus”.
Então, quando nosso triunfo na Arábia Saudita foi confirmado e voltamos para a Inglaterra, nossos cineastas conversaram com Alvarez para gravar um segmento adicional.
Nele, Alvarez brinca ‘ei, quase esqueci dessa’ enquanto aponta para a mais nova medalha de sua coleção.
Que maneira perfeita de encerrar tudo!